Antimatter

Porto de pesca (Zambujeira do Mar), Julho 2012 Há um amor cego à razão for a do controlo da natureza – um sentir que ocupa a mente e nos preenche o ser. Há um sentir que te diz pela sua própria luminosidade o que as palavras não conseguem expressar. Há um sentir de serena calma, o iniciar da felicidade, um bálsamo quem cura a cada beijo dedicado.

Escuta agora a minha resposta; deixa que todo o mundo a ouça, falo sem medo do que eu sei ser verdade: apenas o puro sentir poderá ser um espirito criativo em absoluto. Algo vivo em ti. Uma ligação directa à vida segundo leis naturais; se assim sou, é o que sinto a causa.

As linhas inclinadas dos seus ombros falam de casas orientais. Colidem com o seu rosto ocidental onde mulher e amante se agarram num abraço simulado. Para ti, a vida é um espelho líquido. Eu fico na delicada e perpétua delicia, à procura do teu reflexo.