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A mostrar mensagens de maio, 2013

A quem amo

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Tenho um crepúsculo nas veias, um entardecer contigo, um desejo de reviver vezes sem conta esse momento. Poder revelar-me, ler-te, libertar-me de perder-te.

da Beleza

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“If death meant just leaving the stage long enough to change costume and come back as a new character...Would you slow down? Or speed up?” [Chuck Palahniuk] Sentes-te afogar ou estás apenas a adormecer? Para onde quer que vás, levas as promessas na ponta dos dedos. É a tua última oportunidade, a quem chamaram esperança, alguém impreparado de olhos fechados.

O Menino Dragão

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Fotografia: Maria João T Um dia de Maio a crescer, fora das calmas névoas matinais. Como dragões a acordar de um longo sono. Começam a respirar mais forte, erguem-se, passam as nuvens férreas e tocam o céu.

A ti

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Fotografia: Maria  João T Sinto a distância entre os teus olhos e os meus. Entrego-te a respiração, é o que tenho além de pensamentos, do tempo que passas em mente. Adoro olhar-te, pensar em que pensas, quando se irão os teus lábios mover, os teus olhos fugir e regressar e fugir.

Os imortais e os três problemas

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Mais uma brilhante conferência do Gonçalo M. Tavares acompanhada pelo arrebatador fado da minha amiga Aldina Duarte. São momentos roubados ao tempo como este que dão todo o sentido à nossa condição de mortais. Disse o Gonçalo que vivemos estranhamente rodeados de “imortais”: pessoas que se dão ao luxo de perder tempo com merdas (esta expressão já é minha), como se fossem viver para sempre e o tempo lhes sobrasse para tudo. A verdade é que não, que iremos todos morrer mais dia menos noite. Outra questão de que o Gonçalo falou foi de 3 alegados problemas que afligem as pessoas que não têm o hábito e o prazer da leitura: o isolamento, o silêncio e a imobilidade. Quando na realidade os problemas estão nas suas antípodas: os grupos de que todos devem (à força) fazer parte, por oposição a um individualismo de carga negativa; as palavras, o discurso fútil e inconsequente, o ruído constante; e a velocidade a que tudo anda ou se faz. A popularidade do Facebook face aos blogues é disto um

Aldina Duarte

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Começa por partir os espelhos da tua casa, deixa cair os braços, olha vagamente a parede, esquece-te. Canta, escuta por dentro. Ouves (mas isto acontecerá muito depois) algo como uma paisagem, com silhuetas seminuas, penso que estarás bem encaminhada, ouves um rio por onde passam pequenos barcos pintados de verde e negro, ouves um sabor de pão, um toque de mãos, uma sombra de um felino.