O que sonhas?
O que sonhas, adormecido por tanto tempo? Com a cara encostada na relva nos teus primeiros tempos? Onde ouvias o som de mil pássaros ao entardecer dos dias? Conta-me o teu sonho, enquanto dormes tão quieto. Entre folhas reviradas ao amanhecer e flores que se curvam, à procura de uma palavra nos olhos de um amigo?