Aquele que diga a primeira palavra deixará cair o primeiro vaso, aquele que golpeie o seu assombro com violência verá aparecer o fogo nos seus cabelos, aquele que ria em voz alta será o primeiro a guardar silêncio, aquele que desperte antes de tempo surpreenderá o seu corpo entre as árvores; e o mar, como algo interrompido, volta a ouvir-se ao longe e na sua respiração escutamos outra vez o ruído daquela porta que bate empurrada pelo vento.
A árvore em frente à sua casa cheirava-lhe diferente a cada manhã. Por vezes um aroma como os cabelos da sua mãe. Outras vezes levava o cheiro das flores emprestado; e outras ainda cheirava como de regresso de uma longa caminhada. A árvore em frente à sua casa tinha diferentes cheiros, como as pessoas crescidas.
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Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.
[J.Régio]
Tudo, muito.
Tua,
Teu,