Falo sobre a alegria de viver e da distância do inverno. Pulso com o selvagem, com a vasta liberdade do mundo fora de portas. Na floresta ouvi claramente as palavras ditas; esta é a estação do acasalamento e do amanhecer das aves.

A paixão não pode ser posta aparte, ela move-se no profundo do ser e ergue-nos como a lua à maré.

Comentários

Maria disse…
vejo corpos, vejo almas
vejo beijos que se beijam
ouço mãos que se conversam
e que viajam sem mapa

[C.D.de Andrade]

Contigo.
Beijo-te,
Unknown disse…
É na escura folhagem do sono
que brilha
a pele molhada,
a difícil floração da língua.

[E.de Andrade]

É em ti, sou em ti.

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