Estuário


Ariel Plotek

O suor de Agosto serpenteava testa abaixo, enquanto ele sonhava fora da janela da sala. A voz da sua colega era silenciada pela inquietação, corpos em movimento, contorcendo-se nas suas secretárias. As faces viravam-se coordenadas para acelerar o relógio.

Aumentou até explodir, libertou uma tempestade ao erguer-se. Todos nós saímos a corer pela porta de aço, inundando o pátio exterior – um estuário de empregados de escritório.

Comentários

Pedro A. disse…
oii, gostei muito do seu blog.
Entre no meu e veja se gosta também e seja nosso seguidor, vlw.

www.hatesosweet.blogspot.com
Anónimo disse…
Muito bom blogue. Estou a seguir, está de parabéns.
Maria disse…
"É cedo para o Inverno. A minha hora não está no relógio..." F.M.

Beijo-te,
Unknown disse…
Muito obrigado e benvindos ao Antimatter, Pedro e Carmen.

Cumprimentos,
Damien
Unknown disse…
O beijo que não te dei. Que possa ser eterno como o rio: partir, chegar, passar sempre e ser sempre o rio.

Beijo-te, Maria

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