O que sonhas?
O que sonhas, adormecido por tanto tempo? Com a
cara encostada na relva nos teus primeiros tempos? Onde ouvias o som de mil
pássaros ao entardecer dos dias? Conta-me o teu sonho, enquanto dormes tão
quieto. Entre folhas reviradas ao amanhecer e flores que se curvam, à procura
de uma palavra nos olhos de um amigo?
Comentários
é possível estar assim tão perto do fogo,
e tão perto de cada dia, das horas tumultiosas e das serenas,
tão sem peso por cima do pensamento?
Manuel António Pina
Assim, contigo.
Beijo-te,
Não me refiro apenas a esta publicação mas a todas as outras que acabei de ler. Que escrita de qualidade a sua, o seu blogue foi um feliz achado para mim. Muitos parabéns e continue com essa alma.
É sempre um prazer enorme saber que aquilo que escrevo é apreciado pelos outros. Vaidade? Sim, claro.
Até breve,