À partida
Os teus olhos verão a luz de céus distantes: irás suportar o peso da imagem viva - a tua terra nativa- tal como a pintas em gloriosa falsidade; cursos de água solitários, rochas solenes, aves de rapina em círculos perfeitos.
A traça humana em todo o lugar, caminhos, casas, túmulos, ruinas, do vale mais profundo até onde a vida se encolhe ao respirar rarefeito. Olhas tudo isto, até que as lágrimas te turvem a visão, e tentas manter o antes. A falsidade do brilho, da imagem tratada e composta, continua a desaparecer.
Comentários
olhos dilatados movendo-se em alerta.
Num repente o nosso olhar intensifica-se.
Aproximamo-nos como se não houvera senão ar."
Mark Boog
Beijo-te,