Espera VI



"Os olhos." Disse, "claro que é este sentir que os alimenta!" A prata que estremece com o seu pulsar, o ar onde ressoa a música - como, do profundo de uma noite de verão, algumas aves num súbito som borbulhante.

E a partir da beleza do cabelo dourado até ao extremo delicado dos dedos, estremece uma beleza fresca de milhares de nascentes: e de pé no lado exterior do pórtico, ansioso por desvendar mistérios, de sentimentos perfumados. Pela dupla chama.

Comentários

Maria disse…
estou sempre à tua espera para te amar
e dizer

tu és o meu nome o meu fim


[A.Gancho]


Beijo-te,
Unknown disse…
Conheço o sal da tua pele seca
depois que o estio se volveu inverno
da carne repousando em suor nocturno.

Conheço o sal do leite que bebemos
quando das bocas se estreitavam lábios
e o coração no sexo palpitava.

[Jorga de Sena]

Conheço-te.
Abraço-te,

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