Espera VI
"Os olhos." Disse, "claro que é este sentir que os alimenta!" A prata que estremece com o seu pulsar, o ar onde ressoa a música - como, do profundo de uma noite de verão, algumas aves num súbito som borbulhante.
E a partir da beleza do cabelo dourado até ao extremo delicado dos dedos, estremece uma beleza fresca de milhares de nascentes: e de pé no lado exterior do pórtico, ansioso por desvendar mistérios, de sentimentos perfumados. Pela dupla chama.
Comentários
e dizer
tu és o meu nome o meu fim
[A.Gancho]
Beijo-te,
depois que o estio se volveu inverno
da carne repousando em suor nocturno.
Conheço o sal do leite que bebemos
quando das bocas se estreitavam lábios
e o coração no sexo palpitava.
[Jorga de Sena]
Conheço-te.
Abraço-te,