Em diferença II
Para aquele que é indiferente, a própria vida é uma prisão. Qualquer sentido de comunidade é externo ou, ainda pior, inexistente. Logo, indiferença significa solidão. Os que são indiferentes não vêem os outros. Nada sentem pelos outros, nem se preocupam com o que lhes possa acontecer. Estão rodeados por um enorme vazio. Cheios dele, de facto. São desprovidos de qualquer esperança ou imaginação. Vazios de qualquer futuro.
Comentários
Rousseau
Muitas vezes basta um simples monossílabo para fazer acontecer o futuro.
Tudo,
os passos raros no coração
ninguém sabe este tempo
o sonhar do pêndulo
(André Ricardo Aguiar)
Tudo,