Alimentar-se na montanha e renascer. Não gritar, cantar por um momento antes de entrar na imensidão, no ritmo compassado. Acalmar-se junto a árvores mudas, baixar-se sobre a terra firme, e deixá-la, tendo-a apenas tocado, o sussurro do último momento, quando o sol seja um igual. Entrega-se a um novo início, aumentando a sua própria dimensão. Apenas aprendeu a viver vivendo, para alcançar consciência de si mesmo, em instantes anteriores ao desprender-se da sua origem, da história que recorda, tranquilo, perante o mar que não o espera, que murmura e o envolve. Águas, simples águas, turvas e limpas, traslúcidas, sol e vento, pedras mansas no fundo como rebanhos, criação, rios férteis, árvores, pássaros e tempestades, força, fúria e contemplação. Sai da tua cidade. Vem ao país do mar. E dirige-nos todo um sentir.