Sobre o existir II
É a vida perversa, quando qualquer acto é uma coisa que não morre? E os nossos pensamentos, rápidos como luz; voam no mundo? Até o nosso lento bater de coração, mensurado, provoca o latejar de outros, e as lágrimas deixadas cair despertam um soluçar ecoado. Não escrevemos na areia, mas num livro firme do sentir dos outros.